Amvap organiza rede de saúde para implantar o Samu
A implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região pode acontecer até o fim do ano. Para que isso ocorra, os 24 municípios que fazem parte da Associação da Microrregião do Vale do Paranaíba (Amvap) devem montar projetos para definição de investimento do consórcio público em cidades bases. A proposta foi confirmada na 225ª reunião da Assembleia Geral Ordinária da Amvap, realizada hoje em Iraí de Minas.
A ideia é que os investimentos iniciais sejam em Monte Carmelo e Ituiutaba para equipar os já existentes hospitais públicos. A estimativa é que sejam investidos no total R$ 6,5 milhões nessas unidades. O projeto para equipar os hospitais será levado no dia 23 de julho ao Ministério da Saúde, que participará com seus representantes no encontro de prefeitos mineiros em Uberlândia.
Caso se confirmem os investimentos pelo Governo Federal, parte do atendimento de saúde fica regional, reduzindo a pressão sobre Uberlândia, a qual ficaria apenas responsável por receber casos de alta complexidade. “A abertura do sistema de saúde permite a migração de recursos utilizados na organização da rede. Para haver o Samu, é necessário que as cidades vizinhas tenham uma estrutura viável com atendimento de especialidades”, disse o presidente da Amvap e prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado.
Outro procedimento que deve facilitar a implantação do Samu é o e-SUS. Em Uberlândia o sistema está em funcionamento. Assim que todo o processo de implantação do prontuário eletrônico estiver finalizado, ele será estendido às demais cidades da microrregião. Isso possibilitará que as pessoas atendidas nos municípios da Amvap possam ter todo seu histórico médico avaliado assim que chegar a uma unidade de saúde regional.
Iluminação Pública
Com um prazo de seis meses para que os municípios mineiros assumam a manutenção da iluminação pública, a Amvap propôs alternativas para facilitar essa gestão, visto que tal mudança gerará mais custo para as prefeituras. A opção de se fazer uma parceria público-privada (PPP) foi descartada no momento, visto que ela não é possível ser executada dentro do prazo e não apresenta viabilidade técnico-financeira.
Portanto, uma das soluções nesse tempo é que os integrantes da Amvap se juntem em um consórcio público e elaborem uma licitação para manter o parque de iluminação. A principal questão que favorece essa alternativa é que os municípios não têm profissionais e equipamentos especializados para trabalhar com redes de alta tensão.
Fillipe Alves
Gabinete
21/06/13
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