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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Uberlândia será polo de educação em tempo integral

Uberlândia será polo de educação em tempo integral

Motivados pela implantação mais abrangente da educação em tempo integral em Uberlândia, Uberaba, Araguari e Ituiutaba, representantes destes quatro municípios se reuniram hoje (11) com a consultora do Ministério da Educação (MEC), Rogéria Freire de Figueiredo. O encontro foi em Uberlândia, no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (Cemepe) e a consultora afirmou que Uberlândia se tornará um polo regional de educação em tempo integral e abrigará um comitê regional organizado para dar continuidade aos atendimentos.
“Temos um prefeito que é presidente da Amvap (Associação dos Municípios da Micorregião do Vale do Paranaíba) e isto possibilitará uma grande interação entre os municípios. Será uma troca contínua e rica de experiências, já que aprender significa também disponibilizar conhecimentos”, disse a secretária de Educação de Uberlândia, Gercina Novais.
O anúncio de tornar Uberlândia um polo na área foi bem aceito pelos demais participantes do encontro. A chefe da Seção de Apoio ao Educando, Maria de Faria Freitas, de Ituiutaba, também destacou a troca de experiências. “Isto contribuirá para um melhor aprendizado por todos, independente de qual cidade mora”, disse.
Um dos motivos que contribui para Uberlândia ser polo é a existência da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em seu território e que contribuirá para fomentar projetos educacionais. Neste ponto, Rogéria Freitas foi enfática ao afirmar que a universidade é de todos e precisa ser utilizada plenamente. “A educação também não pode ser vista como favor. Ela é um direito de todos”, garantiu Rogéria Freire.
A união entre as cidades do Triângulo Mineiro e Sul de Minas é uma das prioridades do MEC para ampliar o projeto de educação integral. No Brasil, em 2008 eram 1.400 escolas que ofereciam o atendimento. Já em 2012 o número subiu para 32 mil e para o final de 2013 a expectativa é que seja de 48 mil unidades. Ano passado, foram investidos o equivalente a R$ 1,3 bilhão e, em 2013, estão disponibilizados R$ 1,8 bilhão para o Programa Educação em Tempo Integral.
“A prioridade é para onde tem mais atendimentos ao Bolsa Família. O MEC induz e os municípios incentivam o desenvolvimento dos serviços”, disse a consultora. Segundo ela, as escolas serão beneficiadas pelo financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).


Marden Rangel

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