Uberlândia será polo de educação em tempo integral
Motivados pela implantação mais abrangente da educação em tempo integral em Uberlândia, Uberaba, Araguari e Ituiutaba, representantes destes quatro municípios se reuniram hoje (11) com a consultora do Ministério da Educação (MEC), Rogéria Freire de Figueiredo. O encontro foi em Uberlândia, no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (Cemepe) e a consultora afirmou que Uberlândia se tornará um polo regional de educação em tempo integral e abrigará um comitê regional organizado para dar continuidade aos atendimentos.
“Temos um prefeito que é presidente da Amvap (Associação dos Municípios da Micorregião do Vale do Paranaíba) e isto possibilitará uma grande interação entre os municípios. Será uma troca contínua e rica de experiências, já que aprender significa também disponibilizar conhecimentos”, disse a secretária de Educação de Uberlândia, Gercina Novais.
O anúncio de tornar Uberlândia um polo na área foi bem aceito pelos demais participantes do encontro. A chefe da Seção de Apoio ao Educando, Maria de Faria Freitas, de Ituiutaba, também destacou a troca de experiências. “Isto contribuirá para um melhor aprendizado por todos, independente de qual cidade mora”, disse.
Um dos motivos que contribui para Uberlândia ser polo é a existência da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em seu território e que contribuirá para fomentar projetos educacionais. Neste ponto, Rogéria Freitas foi enfática ao afirmar que a universidade é de todos e precisa ser utilizada plenamente. “A educação também não pode ser vista como favor. Ela é um direito de todos”, garantiu Rogéria Freire.
A união entre as cidades do Triângulo Mineiro e Sul de Minas é uma das prioridades do MEC para ampliar o projeto de educação integral. No Brasil, em 2008 eram 1.400 escolas que ofereciam o atendimento. Já em 2012 o número subiu para 32 mil e para o final de 2013 a expectativa é que seja de 48 mil unidades. Ano passado, foram investidos o equivalente a R$ 1,3 bilhão e, em 2013, estão disponibilizados R$ 1,8 bilhão para o Programa Educação em Tempo Integral.
“A prioridade é para onde tem mais atendimentos ao Bolsa Família. O MEC induz e os municípios incentivam o desenvolvimento dos serviços”, disse a consultora. Segundo ela, as escolas serão beneficiadas pelo financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
Marden Rangel
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