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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

94% dos focos do mosquito da dengue estão nas residências


94% dos focos do mosquito da dengue estão nas residências

O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano revela que Uberlândia está em alerta para a dengue, com índice de 3,3%.  Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vistoriaram 11.008 imóveis na cidade entre os dias 13 e 17 de janeiro. Os dados revelados nesta quarta-feira (22) demonstram a importância da participação dos moradores no combate a doença: foi apurado que 94% dos focos estão nos domicílios.
Os bairros com alta densidade de imóveis que tiveram maior índice de infestação foram o São José (28,6%), Zaire Resende (14,3%), Morada da Colina (10,8%), Daniel Fonseca (9,6%), Jardim Nova Uberlândia (8,9%) e Maravilha (8,8%). “Embora o índice de 3,3% seja considerado inferior aos 3,9% apresentado em janeiro de 2013, é importante que todos sensibilizem para mudanças de hábitos evitando o acúmulo de água em locais suscetíveis à proliferação dos vetores da dengue”, disse Rosuíta Fratari, coordenadora do Programa de Vigilância em Saúde.
A pesquisa também identificou que os depósitos predominantes de larvas do mosquito Aedes aegypti são os vasos sanitários em desuso, baldes, ralos, lonas e caixa de passagem. Os moradores também devem manter atenção à presença de criadouros em recipientes fixos, como calhas, bromélias, piscinas, pratinhos de plantas, bebedouros de animais domésticos.

Casos de dengue

Até o dia 22 de janeiro, foram notificados 148 casos suspeitos de dengue. Todo paciente com suspeita da doença deve procurar o mais rápido possível atendimento em uma unidade de saúde. Os sinais mais comuns à doença são febre aguda, acompanhada de cefaleia (dor de cabeça), dor retro-orbital (atrás dos olhos), mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), prostração e exantema (vermelhidão na pele). “Após notificação de caso suspeito de dengue, o Centro de Controle de Zoonoses realiza ações de bloqueio num raio de 300 metros a partir do endereço do paciente para evitar que novas pessoas sejam picadas pelo mosquito”, disse Paulo César Ferreira, coordenador do Programa de Controle a Dengue.

Fernando Lopes
Secretaria de Saúde

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