O poder da fofoca e a indústria do Boato
Gregório José
Nunca antes neste País a força da fofoca e do boato ganhou tanto destaque. A chamada rede social deveria ser renomeada no Brasil como “rede de intrigas”, “fuxicobook”, “fofocabook” ou outro termo correlato. Tem grupos que deveriam dar mais atenção ao que faz do que o que o povo diz que não estão fazendo.
Tem assessor, secretário, chefe de setor, nomeado, indicado, sustentado pelo grupo “X” ou pelo “Y” que passa o tempo todo conectado na rede social monitorando a página de um e de outro. E, o medo de ser motivo de comentário faz com que estes ocupantes de cargos que dependem do humor do mandatário ataquem diuturnamente, até mesmo no horário em que deveriam estar trabalhando e honrando o dinheiro do povo, que paga pelo serviço que deveria estar sendo feito.
Tem fiscal que deveria estar olhando o trânsito bagunçado da cidade, mas fica sentado em uma cadeira ou no veículo oficial, vendo e respondendo a ataques feitos pelos motoristas descontentes com o caos no trânsito.
Tem servidor que deveria estar atendendo a grande fila na plataforma, mas que fica “logado” na rede criando fofoquinhas e dizendo do que não foi feito há dois, três anos.
Tem educador que deveria ficar de olho nos estudantes e crianças que estão sob seus cuidados, mas posta um ataque, comenta outro assunto, briga com a oposição. E, esta, longe do Poder, se diverte com as tentativas estapafúrdias de contradizer o que está á vista de uma comunidade inteira.
É hora de esquecer do que aparece a torto e a direito pela internet. É hora de criar programas sérios, firmes e projetos para minimizar o problema provocado em tempos passados. É momento de corrigir os erros de outras administrações, afinal, o momento é agora e a oportunidade de dar uma resposta aos que apostam numa falha e derrocada total por quatro anos. A resposta deve vir com obras e projetos sociais.
Lembrem-se que, invasões e ataques, só prejudicam, causam revolta e indignação aos que trabalham séria e honestamente para conquistar seus bens, móveis e imóveis.
Agora, dar pano pra manga dá nisso, pouco trabalho e muito buxixo.
Jornalista e radialista
Gregório José
(34) 8817-8845/3222-1311
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