Escola de educação infantil envolve alunos no combate ao Aedes aegypti
Projeto aborda de forma lúdica temas que atingem toda a população
Foto: Araípedes Luz – Secom/PMU
Crianças com menos de três anos de idade conscientes sobre os riscos causados pelo Aedes aegyptié algo surpreendente, mas a equipe da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) do bairro Tocantins aceitou a empreitada de despertar na garotada a consciência sobre o assunto. Desde o início do ano letivo, cerca de 250 alunos estão envolvidos em um projeto lúdico sobre a importância do combate aos focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Nesta sexta-feira (24), um baile de Carnaval foi promovido na unidade escolar e os baixinhos dançaram e cantaram antigas marchinhas da Festa de Momo, transformadas em paródias sobre o Aedes.
Com apenas três anos de idade, o pequeno Miguel Amorim já sabe muito sobre o tema. “Se o mosquito me picar, eu vou ficar doente. Por isso eu ajudo meus pais a não deixar água parada onde moramos”, afirmou o aluno do G3.
Seu coleguinha de classe, Gabriel Borges, também com três anos de idade, é outra criança que já decorou a lista dos itens que podem se transformar em criadouro do Aedes e incentiva a família a ficar de olho. “Quando brinco no quintal da minha casa, eu olho as garrafas e bebedouros dos cachorros para não deixar água parada”, disse o estudante do G3.
“O assunto é sério e tive a ideia quanto assisti uma palestra com o pessoal da Zoonoses, da Saúde. Percebi que podia trabalhar a questão com os alunos e fazer deles multiplicadores do saber”, contou a professora Michele Lemos Sousa, idealizadora do projeto na Emei. Segundo ela, o retorno da ação já é visto, uma vez que vários pais já relataram ter sido alertados pelos filhos quanto aos cuidados necessários para combater o Aedes.
De forma divertida e usando artifícios como músicas, pneus e vasilhas, os trabalhos envolveram toda a equipe da Emei, que conta com cerca de 70 servidores. O projeto continuará durante todo o ano. Segundo a diretora da escola, Cleidineuza Domingos Silva, a intenção é orientar pessoas de toda a cidade, não apenas do bairro Tocantins. “A informação não tem limites, assim como a dengue e as demais doenças causadas pelo Aedes, que atingem toda a população”, disse.
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