Verificação do cartão de vacina na zona rural continua neste fim de semana
Equipes vão vistoriar toda a região para certificar que população está vacinada
Marco Crepaldi - Secom PMU
O Programa Municipal de Imunização continua, neste fim de semana (24 e 25), a averiguação do cartão de vacina dos moradores da zona rural. Por ser uma área próxima às matas e beira de rios - ambiente propício para procriação dos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, transmissores da febre amarela silvestre – é preciso que a atenção seja redobrada e que seja certificado que toda a população desta região está protegida contra a febre amarela.
O trabalho começou, no último fim de semana, quando as seis equipes percorreram cerca de 2 mil quilômetros. Nas propriedades visitadas, 423 pessoas estavam com o cartão em dia e outras 241, na faixa de 20 a 49 anos, precisaram vacinar.
Para a coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Cláubia Oliveira, ainda existem pessoas que não tomaram a vacina e, por isso, foi adotada a estratégia de varredura na zona rural. “No ano passado, percorremos cerca de 10 mil quilômetros no intuito de vacinar esta comunidade. Agora, queremos verificar quem não garantiu a dose, uma vez que a região conta com pessoas que trabalham durante o dia e só retornar para as fazendas à noite”, disse. A estimativa da coordenadora é de que os trabalhos terminem no dia 7 de abril.
Vacine-se
A medida mais importante para prevenção e controle da febre amarela é a vacinação. Desde 2017, a Secretaria Municipal de Saúde vem reforçando as medidas estratégicas de bloqueio e combate ao mosquito transmissor da doença na zona urbana, além de promover a sensibilização na zona rural e a imunização de toda a comunidade. Um trabalho permanente que fez com que a cidade alcançasse 90% da cobertura vacinal e nenhum registro de casos relacionados à febre amarela.
Para a cobertura vacinal chegar aos 95% - índice recomendado pelo Ministério da Saúde -, a população precisa se vacinar. Essa é a orientação da coordenadora do Programa de Imunização, Cláubia Oliveira. “Minas Gerais é uma área endêmica. Então, a população precisa ficar atenta e, sobretudo, imunizada. Por isso, nosso trabalho não para. Estamos realizando a busca ativa para ter um número maior de pessoas vacinadas”, frisou.
Trabalho em parceria
Além da atualização do cartão de vacina dos cidadãos, ações em empresas e também nos presídios são realizadas. Palestras nas unidades de saúde e em eventos, bem como outras iniciativas de prevenção e combate, integram as atividades executadas em Uberlândia.
Como a febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, os profissionais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também participam do trabalho ao realizar o recolhimento de pneus, visitas em domicílios para aplicação de inseticida, ação de bloqueio, bem como orientação sobre a eliminação dos criadouros.
Dose única
Desde abril de 2017, o Ministério da Saúde passou a adotar a dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação. Quem já recebeu pelo menos uma dose da vacina é considerado imune para o resto da vida, não necessitando de doses adicionais e/ou dose de reforço.
“Estamos seguindo a recomendação do Ministério da Saúde. Pessoas com idade entre nove meses e até 59 anos de idade que não receberam nenhuma dose devem garantir a imunização. Basta procurar a unidade de saúde mais próxima, com o cartão de vacina. Aquelas acima de 60 anos que não tomaram, precisam, antes de receber a vacina, de uma avaliação da equipe da sala de vacina para ver se não há nenhuma contra-indicação”, finalizou a coordenadora.
23/02/2018
Hismênia Keller
34.3239-2684
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