27º Festival de Dança promove oficina de dança contemporânea africana
Bailarino do Togo apresentou técnica Acogny no Teatro Municipal
Foto: Araípedes Luz – Secretaria Municipal de Governo e Comunicação/ PMU
“É muito interessante compreender que a dança tem um lugar de destaque na estrutura de pensamento do povo africano. Olhar para o corpo sob a ótica da vida traz uma conexão e amplitude de visão para outros campos da vida”. A percepção do estudante Rafael Faria, participante do workshop de dança contemporânea africana, ministrado pelo togolês Rauof Tchakondo, resume o intuito da oficina oferecida pela Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o curso de Dança da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Cerca de 40 apaixonados pela dança participaram da capacitação realizada no Teatro Municipal, nesta segunda (24) e terça-feira (25). O evento destaca as tradições da África e dão uma prévia do que será o 27º Festival de Dança do Triângulo, que ocorre entre setembro e novembro com a temática “Expressões artísticas com olhar social”.
A conexão Togo-Brasil é motivo de satisfação para o bailarino, coreógrafo e professor Rauof Tchakondo, um dos 18 profissionais capacitados no mundo com a técnica Acogny- desenvolvida pela senegalesa e francesa Germaine Acogny.
“A oportunidade de trazer essa dança é como buscar da fonte para oferecer ao Brasil, que tem muita influência acadêmica dos Estados Unidos e Europa. Essa oficina é importante para mostramos a nossa raiz africana livre de outras culturas dominadoras e divulgarmos toda a riqueza da nossa arte da dança”, destacou.
Foto: Araípedes Luz – Secretaria Municipal de Governo e Comunicação/ PMU
Vivian Barbosa, professora do curso de Dança da UFU, uniu-se aos alunos e demais participantes para assimilar os ensinamentos da oficina. “Fico muito grata e feliz, pois a oportunidade de entender um pouco o que tem sido feito no continente africano é uma experiência riquíssima”, disse.
Oportunidade e aprimoramento
Foto: Araípedes Luz – Secretaria Municipal de Governo e Comunicação/ PMU
A gestora cultural de dança, Ananda da Costa Viana, reforça que a escolha dos oficineiros tenta oferecer técnicas inovadoras para aprimorar o que os bailarinos de Uberlândia estão realizando, além de preparar para as mostras realizadas durante o Festival.
“Com as oficinas, vemos uma grande importância no crescimento dos bailarinos da cidade. Vemos também uma formação interessante de público para assistir e participar do Festival. A oficina de dança africana contemporânea em si é especial, pois o oficineiro traz uma técnica em que só 18 pessoas no mundo são habilitadas”, explicou.
25/06/2019
Alex Rocha
(34)3239-2883
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