Audiência pública discute etapa final do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos
Este ano, o tratamento de recicláveis em Uberlândia recebeu o reforço do Centro Mineiro de Referência em Resíduos Sólidos (CMRR). O convênio garante apoio técnico para ampliar o plano de coleta seletiva e envolve as sete associações de catadores de recicláveis para a cidade ser referência em Minas Gerais. No ano passado, as associações recolheram pouco mais de 1,7 mil toneladas de materiais, o que representou menos de 2% do volume de lixo enviado para o aterro sanitário.
O programa de recicláveis é apenas um dos assuntos que serão colocados em discussão com a comunidade na audiência pública que integra a programação dos debates para a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para o município. A audiência final acontecerá amanhã (26), a partir das 14h, no auditório Cícero Diniz, no Centro Administrativo. “Estamos no caminho certo, dando o primeiro passo ao trazer a população para discutir, juntamente com o município, um novo plano. Juntos, vamos continuar na busca da melhor política de gestão de resíduos sólidos”, disse Maria do Rosário dos Reis, diretora de gerenciamento de resíduos sólidos da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.
Até agora, já foram realizadas sete audiências públicas, onde representantes de todos os setores da sociedade participaram das discussões até chegar ao atual diagnóstico, que será apresentado e discutido no encontro de amanhã. Depois, o plano segue para a Câmara Municipal onde sofrerá nova etapa de avaliação e discussões com a sociedade até ser votado e aprovado pelo Poder Legislativo.
O Plano vai fazer parte da Política Nacional de Gestão de resíduos Sólidos e prevê responsabilidades, campanhas educativas, separação e destino de resíduos da construção civil, lixo domiciliar, hospitalar, orgânico, eletrônico e todo material de rejeito. Com as novas políticas, os municípios esperam aumentar a expectativa de vida útil dos aterros sanitários. Uberlândia já sai na frente com políticas de coletas diferenciadas e ecopontos instalados na cidade. “Se conseguirmos retirar o reciclável e dar melhor destino ao lixo orgânico, iremos aumentar o tempo de utilização do aterro em 5 ou até 8 anos, dependendo da política de gestão, esforço e participação, principalmente da população em jogar lixo no lugar certo. O principal passo já estamos dando, que é mostrar os problemas e chamar para a discussão”, completa Maria do Rosário.
Cristiane De Paula
Serviços Urbanos – última audiência pública para Plano de Gestão de Resíduos Sólidos
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