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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Secretaria cria comitê voltado para atendimento aos moradores de rua

Secretaria cria comitê voltado para atendimento aos moradores de rua

            A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho (SMDST), preocupada com o aumento dos moradores de rua em Uberlândia, está mobilizando diversas entidades para discutir ações de como atender a essa população e impedir que os números cresçam. Na última terça-feira (23), o secretário municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho, Murilo Ferreira, se reuniu com representantes da Polícia Militar, Organizações não-governamentais, Ministério Público e secretarias envolvidas para analisar os problemas e ações que envolvem a população de rua na cidade.
“A chegada dos próximos eventos internacionais tem nos preocupado. Os grandes centros, com o objetivo de preparar a cidade para a ocasião, estão direcionando alguns moradores de rua para cidades do interior e Uberlândia tem sido utilizada como rota dessa migração”, destacou o secretário.
A população em situação de rua é um fenômeno social com causas distintas, o que exige formas de atendimento diferenciadas para a promoção de sua inclusão social. Desta forma, foi criado um comitê de trabalho para levantar o histórico dos moradores de rua existentes na cidade e desenvolver ações para tirá-los dessa situação, principalmente com relação ao trabalho de abordagem social desenvolvido. A intenção é cadastrar os moradores ao CadÚnico e incluí-los em projetos sociais que ajudem na recuperação social, dando nova expectativa de vida. Um exemplo são os cursos do Pronatec.
Segundo levantamento desenvolvido pela SMDST, hoje existem cerca de 730 pessoas morando nas ruas de Uberlândia, sendo 54% dependentes químicos, grupo que precisa de uma atenção especial das autoridades. O número de vagas para acolhimento da população de rua não é suficiente, por isso o comitê vai trabalhar na criação de mais vagas. Hoje, existem no Município três casas de passagem (Ceami I e II e Grupo Ramatisiano) e uma casa de acolhimento institucional para homens.
Outra ação deste comitê é a criação de um programa de atendimento aos moradores de rua. Este programa inclui uma campanha direcionada à população. “As pessoas costumam reclamar da existência de pedintes nas ruas e nos semáforos, mas muitas vezes o ato de dar esmolas incentiva esses a continuarem a pedir. É preciso orientar a todos como lidar com isso”, acrescentou Murilo.
Nos próximos meses, o comitê, através da SMDST, anunciará as ações do programa de atendimento à população de rua.

Joana Araújo
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho

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