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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Termo de cooperação é assinado para viabilização da região metropolitana

Termo de cooperação é assinado para viabilização da região metropolitana

Durante o Encontro Técnico de Planejamento e Controle do Desenvolvimento Local, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e Assembleia Legislativa de Minas Gerais, hoje (5) em Uberaba (a 100 Km de Uberlândia), foi assinado um termo de cooperação para viabilizar a implantação da Região Metropolitana do Triângulo Mineiro. O documento foi assinado pelo prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, pelo prefeito de Uberaba, Paulo Piau, e por representantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
“Estamos estruturados e organizados, mesmo com pouco recurso, mas que vai resultar em um projeto maior para as cidades. A região tem de crescer conjunta e articuladamente. Esse projeto só é possível porque criamos uma comissão para discutir o assunto”, disse Gilmar Machado.
Segundo Paulo Piau, a região metropolitana é um desafio e que, quando efetivada, trará mais empresas, mais postos de trabalho e maior renda para a população das cidades envolvidas. “A região metropolitana promove uma participação mais efetiva da população. É um projeto importantíssimo para receber mais investimentos”, ressaltou.
O termo de cooperação permite que uma equipe sistematize um conjunto de informações que envolvam história, organização dos municípios, economia e aspectos sociais. A intenção é evidenciar com indicadores técnicos a interrelação que já ocorre na região, como os fluxos que viabilizam as atividades socioeconômicas e as redes de saúde e educação existentes.
O prazo para a conclusão dos estudos é de 90 dias, a contar de agosto passado, quando teve início a preparação do projeto. O relatório técnico final será anexado ao projeto de lei de criação da região metropolitana, que tramita na Assembleia Legislativa. O estudo de viabilidade vai traçar as características dos 66 municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Os recursos no valor de R$ 70 mil para custear o projeto foram repartidos pelas quatro associações microrregionais (Amvap, Amvale, Ampla e Amapar) interessadas na implantação do projeto.
O vice-reitor da UFU, Eduardo Nunes Guimarães, acredita que as cidades têm muito a ganhar se agirem conjuntamente. De acordo com Nunes, a ação coletiva deve ter mais apoio nas esferas estadual e federal, e as cidades-polo poderão alavancar e ajudar os municípios menos desenvolvidos, de forma que não hajam isoladamente.
“Num vácuo que existe na estrutura do poder brasileiro, que é a ausência de agências de planejamento regional que permitam melhor o desenvolvimento desse coletivo de municípios, entendemos que com a criação da região metropolitana esses municípios possam agir conjuntamente em prol de benefícios próprios, ou seja, infraestrutura, saúde, educação, saneamento básico. O mais importante é a construção que está sendo capitaneada pelos prefeitos Gilmar Machado e Paulo Piau de um projeto de pensar esse espaço como um espaço comum”, explicou o vice-reitor da UFU.


Fillipe Alves

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