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domingo, 2 de março de 2014

Campus Municipal promove carnaval “construindo sonhos”


Campus Municipal promove carnaval “construindo sonhos”

Promover a socialização e a interatividade durante a semana que antecede a festa de Momo foi o objetivo dos organizadores do carnaval “Construindo Sonhos”, realizado pelo Campus Municipal de Atendimento à Pessoa com Deficiência, que é ligado à Secretaria Municipal de Educação. O projeto aconteceu nesta sexta-feira (28), com atividades na parte da manhã e da tarde.
Segundo o gestor do Campus Municipal, Juliano Nazari, o projeto “Construindo Sonhos” faz parte do trabalho pedagógico e cultural do carnaval no contexto escolar. “É a construção de sonhos de cada aluno, onde cada um deles escolhe sua fantasia (alegoria) e constrói, com o auxílio das mães, responsáveis e professores, seu tema para ser exposto hoje, durante o encerramento do projeto”, conta. A iniciativa tem uma peculiaridade, as fantasias foram confeccionadas de acordo com o interesse pessoal de cada aluno e o professor auxiliou seus alunos nessa construção. O professor se tornou nesse momento também aluno, assimilando a expressão particular de cada sonho. A participação das mães, pais e responsáveis foi importante também, auxiliando e trazendo materiais para a concretização das fantasias. Foram utilizados materiais recicláveis em diversas fantasias. “Os alunos estão muito ansiosos porque a semana inteira trabalharam suas alegorias. Não teve outro assunto na escola essa semana, todos só falavam do carnaval. É o sonho do aluno se concretizando na alegoria dele”, afirma Nazari.
Norma Carvalho Pereira, professora e uma das idealizadoras do projeto, comenta que a ideia foi construir algo que deixasse à vontade e felizes, e que pudessem participar da atividade. A escola incentivou a participação até dos alunos que têm dificuldades de comunicação. Nesse caso, as professoras utilizaram a  comunicação alternativa para que eles pudessem construir suas próprias alegorias. Segundo Norma, o importante é que o aluno fosse envolvido no projeto e que tivesse sentido e significado para eles. “Se não tiver essa significação, eles não vão querer vestir as alegorias. Uma fantasia pronta, às vezes, não tem sentido para o educando. A proposta foi fazer com que eles se sentissem parte do projeto e envolvidos na atividade. Mesmo sendo apenas a escolha dos materiais que seriam utilizados, o aluno deu sua contribuição na construção. A adesão dos alunos superou as expectativas”, comenta a professora.
“Cada criança com sua cadeirinha de rodas, se transformou num carro alegórico, cada cadeirinha tem um tema. As professoras também fizeram uma fantasia, um bloco, as camisetas todas trabalhadas com a criatividade. Então esse evento de hoje vai ser muito especial”, relata Cecília Rezende Naves, mãe de João Paulo. Dagmar Naves, avó de João Paulo que é aluno da escola, afirma que tem encantamento pela equipe que trabalha no Campus Especial, pois são todos dedicados. O seu neto adora ir para o Campus e isso é sinal que ele se sente bem e é bem tratado.
“Este é um evento muito bem organizado, as professoras se empenharam bastante, e é com muito carinho que elas estão fazendo isso. O Cauã gosta de festas. A escola é maravilhosa e todos os profissionais tratam a gente muito bem. Eu e meu neto adoramos aqui”, conclui Maria Josineide Galdino Bastos, avó do Cauã, aluno da escola.
As alegorias variam entre personagens conhecidos pelos alunos ou objetos de sua preferência. São símbolos lúdicos, onde os alunos cadeirantes fazem  de suas próprias cadeiras de rodas uma extensão de suas alegorias. Outros alunos se fantasiam de seus personagens preferidos. Depois do desfile, a comemoração de cada turno foi encerrada com marchinhas.
A escola atende aproximadamente 70 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, número que abrange o montante dos turnos da manhã e tarde.


Teresa Cristina
Educação

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